O reconhecimento de Ruth Guimarães em vida esteve muito aquém da envergadura de sua obra, saldo de mecanismos excludentes a que estão submetidos artistas e intelectuais negros no Brasil. Poeta, cronista, tradutora, contista e romancista, além de jornalista, tem obra vasta e multifária, que percorre 60 anos de indagações e intervenções na sociedade brasileira. Escolhemos seu romance Água Funda, que parte da investigação da linguagem caipira do sul de Minas, nos meandros de uma prosa experimental, para titular nossa seção de prosa de fôlego.
O projeto deste livro foi desenvolvido durante o curso de pós-graduação no ISE-Vera Cruz, em São Paulo. O livro foi livremente inspirado na escritora Maura Lopes Cançado, com a intenção […]
Rita de Podestá é mineira, nascida em Belo Horizonte, morando há 5 anos em São Paulo. Escritora e roteirista, publicou o conto “Estiagem” pelo Prêmio Sesc-DF Machado de Assis 2017; […]
Um brasileiro está na Etiópia para concluir um projeto de documentário que atrasou, inicialmente, por motivos desconhecidos. Enquanto mistura o projeto original com o atual e descreve seus bastidores, o narrador […]
Íris Negra (Trevo, 2020) é um romance que se desenvolve tendo dois planos narrativos. Um deles, no presente, dá conta de uma história de amor triangular pouco convencional vivida por […]
Escolhe; diz a última voz, duas mãos ou galhos secos apontam direções: bombordo é tomado pelo sol, estibordo guarda em sombra a grande barra de metal. O emissário espera que […]